PRAÇA ALDEÃ
PRAÇA ALDEÃ
Na minha aldeia existe uma praça.
Nela, desaguam todas as ruas e,
Por lá passa um povo triste…
Sob o olhar do velho António,
Viúvo da vida e do resto.
Tantos anos sem sol que se veja
Por entre nuvens de amarguras,
Contidas nos grãos do trigo tombado
Com suor e lágrimas de saudade…
A companheira de tantos curtos anos,
Sucumbiu aos pulmões de pó.
Tantas lembranças junto daquela lareira…
Pensamentos de chamas da vida contida,
e… agora, tudo se apagou!
O António não aguenta mais…
Um dia destes, vai no encalço da companheira.
A luta vai terminar… como tudo o que começa.
OLHO NU
Na minha aldeia existe uma praça.
Nela, desaguam todas as ruas e,
Por lá passa um povo triste…
Sob o olhar do velho António,
Viúvo da vida e do resto.
Tantos anos sem sol que se veja
Por entre nuvens de amarguras,
Contidas nos grãos do trigo tombado
Com suor e lágrimas de saudade…
A companheira de tantos curtos anos,
Sucumbiu aos pulmões de pó.
Tantas lembranças junto daquela lareira…
Pensamentos de chamas da vida contida,
e… agora, tudo se apagou!
O António não aguenta mais…
Um dia destes, vai no encalço da companheira.
A luta vai terminar… como tudo o que começa.
OLHO NU
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