segunda-feira, janeiro 29, 2007

Marcelo e o aborto Fedorento

As hilariantes contradições dos "João Baião" da política, Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e João César das Neves, só podem ser encaradas e tratadas deste modo.



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sábado, janeiro 27, 2007

ASSEMBLEIA MUNICIPAL, UM ANO E TAL...

ASSEMBLEIA MUNICIPAL, UM ANO E TAL…


Após mais de um ano da eleição da actual Assembleia Municipal, é possível tirar algumas conclusões, várias delas de balanço negativo.
A começar pela Sra. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Regina Bastos, que, definitivamente não se adapta ao lugar que ocupa fazendo uma gestão arbitrária do tempo disponibilizado a cada deputado para usar da palavra. Chegou mesmo a suspender os trabalhos uma vez, mediante o excesso de tempo usado por um deputado e por outra mediante os protestos de outro deputado, ambos da Oposição, por não terem sido aceites os seus requerimentos. Porém, este critério não é universal, sendo mais benevolente com os tempos da Coligação PSD/PP e, até admite linguagem imprópria e insultuosa por parte de poucos deputados da Coligação mesmo fora do seu tempo de intervenção, sem sequer deixar um reparo.
As últimas eleições autárquicas tiveram um resultado inesperado, pois o anterior executivo PS, perdeu a maioria absoluta que detinha, nem com maioria relativa ficou, dando de mão beijada não só essa maioria relativa como também a maioria absoluta à Coligação de Direita! Portanto, tratou-se de uma evolução de 360º: na essência tudo ficou igual!
Cabe agora, analisar se essa “evolução” foi para melhor ou, em que sentido vai. Assim deveria ser já que, é para isso, a mudança, que os eleitores decidem entregar os seus votos a uma alternativa.
Tendo a actual Assembleia Municipal uma maioria absoluta de Direita PSD/PP a seu favor, perdida pelo anterior executivo de maioria absoluta do PS, esperava-se a mudança necessária. Nada disso se passa! Os antagonismos e ambiguidades evidentes na funcionalidade da Coligação “Juntos por Aveiro” são indisfarçáveis devido à falta de estratégia municipal.
Analisando o comportamento das bancadas dos vários Partidos, e começando pela ala direita vemos um PP sem outra estratégia que não seja agarrar-se, com unhas e dentes, à Coligação de que faz parte, com intervenções redondas e, por vezes, arruaceiras.
Mais ao lado, a bancada do PSD, parceiro principal da dita Coligação, a babilónia ideológica é evidente a tangenciar, por vezes, as contradições mais conservadoras e populistas da Direita é uma constante, tanto no interior do Partido como na gestão da coisa pública a começar e a terminar, sempre, pelo Passivo das contas camarárias herdadas do executivo do PS/Aberto Souto. E disto não conseguem sair!
A cabeça primeira a rolar na Coligação, a do segundo secretário da Mesa da Assembleia Municipal (PSD) devido ao “e-mail” enviado a Raul Martins (PS) onde censurava a actuação dos vereadores do CDS/PP, pelos vistos com alguma razão, (que infantilidade política) são demonstrativas do vazio de quem não esperava ganhar as eleições para os órgãos camarários! O tratamento dado pelo executivo ao caso Aveiro Basket, levantado publicamente pelo Bloco de Esquerda, é exemplo da falta de rumo do executivo. Élio Maia, por vezes, sente-se perdido no leito da incompetência de alguns dos seus afáveis companheiros de executivo e, por isso, é o comandante de um barco que mais parece um queijo suíço. Quimera de outros tempos, é aquilo que este executivo faz sentir!?
A seguir, a bicéfala bancada do PS, ainda não tomou rumo certo de maior Partido de Oposição. Comprometida que está na defesa das políticas de Alberto Souto que deixaram um rombo nas finanças da autarquia, perde-se, por vezes, em interesses de índole pessoal e do anterior executivo em vez de seguir um percurso de política de Esquerda que tão necessário é, naquela Assembleia. A discussão da Moção sobre a IVG, apresentada pelo Bloco de Esquerda, é demonstrativa disso mesmo. Apesar do deputado do Bloco ter dito de início que a moção estava aberta a alterações que quisessem introduzir, dando assim abertura política, o PS respondeu, a mais que uma diferente voz o seguinte: o Bloco que altere o conteúdo da moção e depois veremos. Nitidamente, tiveram medo de comprometer-se com a política de Esquerda que só pode ser pelo esclarecimento e pelo SIM. As ambiguidades no PS, infelizmente, são frequentes.
Quanto ao PCP, continua igual a si próprio e como exemplo dou a posição que assumiu perante a moção que atrás comentei…igual à do PS e, portanto, um erro político para quem quer assumir política de Esquerda e diz ser a favor do SIM.
Quanto à bancada do Bloco de Esquerda não vou aqui tecer comentários em causa própria… limito-me, e bem, ao juízo de quem o quiser fazer.

Jorge Afonso

segunda-feira, janeiro 22, 2007


quinta-feira, janeiro 11, 2007

IVG


Para acabar, de vez, com a humilhação e a criminalização das mulheres deste país!

domingo, janeiro 07, 2007

PORTAGENS NAS SCUTs

SCUTs E PORTAGENS BEM REAIS

Muito se tem dito e pouco esclarecido sobre a questão das SCUTs, portagens virtuais, auto-estradas, estradas alternativas e, ainda, a nova “treta” do utilizador pagador.
O que é uma SCUT e como se constrói?
É uma questão em que os próprios dirigentes do PS, impulsionadores do projecto, dão bem mal conta de si, não sabendo defender um sistema de rede viária que é um bom meio de desenvolvimento regional. De facto, a força das contradições neste partido da esfera do poder é tal que, o próprio José Sócrates não sabe o que dizer sobre a aplicação de portagens nestas estradas.
Uma estrada com perfil de auto-estrada (scut) é construída por um consórcio de empresas vencedor de um concurso feito pelo Estado. Este consórcio constrói a dita estrada e o Estado não investe um cêntimo! Naturalmente, a empresa que tem a concessão da referida estrada, recebe uma quantia, paga pelo Estado, por cada viatura que lá passa… tal como a BRISA recebe pelas portagens dos camionistas e automobilistas que atravessam as estradas da sua concessão. Ora, se o Estado paga por nós, e somos muitos, é uma despesa que tem de suportar e não é pequena, é fácil incutir nos utilizadores a ideia de terem de pagar… o chamado princípio do utilizador pagador, encontra aqui pernas para andar. Mas, aquilo que é honesto dizer é que, cada um de nós, quando compra um litro de combustível, paga para as SCUT cerca de 6 cêntimos e que, quando compra um carro novo, o brutal IA é, também para suportar as referidas estradas!
Assim foi criado um imposto no combustível e na aquisição de viaturas novas para auto sustentar a construção e manutenção das estradas alternativas ás super lotadas estradas nacionais e auto estradas da poderosa BRISA. Digam-me, se souberem, qual a alternativa, daqui (Aveiro) para o Porto, à auto-estrada da BRISA?... A estrada nacional 109 não o é com toda a certeza por passar por dentro de povoações, Vilas e até cidades, sendo por isso, perigosa para o tráfego de pesados e não oferecer boas condições de fluidez para o intenso tráfego de automóveis. O princípio do utilizador pagador é, uma autêntica vigarice e uma fórmula de extorquir dinheiro aos condutores, inventado pela parceria política do PSD/PP. Por este princípio, têm sido introduzidas taxas nos vários serviços públicos porque, os agiotas da nossa praça acham que, “quem utiliza deve pagar”… ora, quantos de nós pagam e não utilizam, felizmente, por exemplo, os serviços de saúde, o sistema de desemprego, de pensões, etc? Um sistema público é para ser solidário que é criado e não para ser sobre taxado com ideias de pagar quando se utiliza.
O automobilista é uma espécie de galinha de ovos de ouro para os políticos merceeiros que nos governam, à custa daquilo que nos conseguem subtrair, senão vejamos: compra-se um novo carro e paga-se, de imediato o brutal IA ( para as SCUT). A seguir é necessário pagar o Seguro…depois o selo de circulação para a manutenção da rede viária (o selo é uma portagem). Como já disse, em cada litro de combustível pagamos cerca de 6 cêntimos para as SCUT. Pagamos, também, as cada vez mais caras portagens das auto-estradas, as reparações oficinais e as inspecções periódicas, para não falar dos custos da carta de condução e nas multas que, episodicamente, o deficiente sistema de fiscalização do trânsito nos vai aplicando…tudo com taxa de IVA de 21%!!!
A propósito das inspecções periódicas das viaturas cabe, e bem, aqui dizer que, vai sendo tempo de, se aos condutores é exigido viaturas em segurança, aos proprietários das ruas e estradas, Câmaras municipais e IEP, ser igualmente exigido terem as ruas nas devidas condições de segurança e, até serem multados quando assim não for… ou a lei é só para uns e não para outros?
Ide, por essa União Europeia fora e, logo aqui ao lado, em Espanha, vereis as Autovias (scuts) que não se pagam… os espanhóis já estão perto dos 10.000 km de scuts e, nós, sempre bem atrás de quem quer que seja, qualquer dia estamos nos 600 km!
Cá por mim, troco os novos estádios de futebol e outras obras megalómanas por, estradas boas e seguras pagas com os impostos que me impõem!


Jorge Afonso