quinta-feira, novembro 29, 2007

"O SHOW OFF SOCRÁTICO"

Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007
A ENTREGA DOS PORTÁTEIS




O País assistiu, há dias, a mais um «show» do governo socrático.

Todos os membros do governo participaram na «distribuição» dos computadores pelos formandos das Novas Oportunidades.

As capitais dos distritos deste país ficaram em festa!!!
Qual campanha da Farinha Amparo ou da pasta dentífrica Couto.

Um “show on” maior que o último Potter e só mesmo comparado às patéticas aventuras do Noddy. 360 portáteis entregues com os altos patrocínios da PT.



Imagine-se os custos de toda a propaganda para, antes das férias, se fazer a entrega dos computadores...
Mas deixemos o show off de um Ministro da Saúde a distribuir computadores e a esquecer os encerramentos dos SAP's.
Vamos ao engodo, aliás duplo engodo.

O primeiro engodo

A TMN e, nos próximos meses serão as outras operadoras, lucram a bem lucrar com o «negócio». Um formando «adquire» o famigerado portátil pela quantia de 150€.
Mas, e há sempre um mas, lá estão as letras pequenas do contrato que dizem tudo.
Fidelização à rede TMN - light - que só permite uma velocidade até 384 Kbps, ou seja pior que uma tartaruga grávida; limite de tráfego, 1Gb, atenção às conversas on-line, lá se vai o limite .
Pensavam que isto era tudo de borla?

Mas, há mais
A fidelização à TMN, de pelo menos um ano, obriga, para além de outros custos, a uma mensalidade de 15€. Ou seja os tais 150€ mais os 12 mensalidades a 15€ dá o valor de 330€.
Tudo quanto o formando vai pagar à TMN e às outras operadoras.

Mas, se para os formandos das Novas Oportunidades o caso nem pode parecer muito dispendioso, veja-se agora o caso dos alunos do básico e do secundário.

Custo inicial do portátil, os mesmos 150€.
Só que agora, as mensalidades sobem para 17€ 50 cêntimos sendo que a fidelização «aumenta» para 3 (três anos), mantendo-se a mesma banda light.
Ou seja o tão anunciado portátil ficará pelos 800€, o preço de compra de um portátil sem IVA.
Curiosidade das curiosidades, o custo para professor é o mesmo do aluno do básico ou do secundário.
Dá para perceber?
Que o governo esteja empenhado em levar a tecnologia às escolas, é de louvar.
Mas, já não o é, quando não se realiza um concurso público, omitindo por completo as empresas nacionais na área da tecnologia e as universidades. Os governantes decidiram que era melhor «negociar» com a Microsoft que, por exemplo, realizar um concurso público aberto às empresas e universidades nacionais e, porque não, também aberto às empresas estrangeiras.
Assim sendo, o Estado vai adquirir 240 mil licenças do Microsoft Windows Vista Home Basic e do Microsoft Office Home 2007 e Microsoft Office Student 2007.
Duzentos e quarenta mil!
É um número considerável.

Agora imaginem que o Estado paga as cópias ao preço exorbitante do mercado.
Se uma cópia do Microsoft Windows Vista Home Basic custar à volta de €200, dá um valor na ordem dos €48 000 000.
Agora vamos ao Microsoft Office; se uma cópia custar, mais ou menos, €180, as 240 mil cópias custam algo como 43 200 000€.
Se juntarmos tudo, dá uns assustadores €91 200 000.
Tudo isto dos nosso bolsos.
Fantástico!

Mas ainda há mais

Temos a e.professores , para a qual vão ser adquiridos 150 mil computadores. Como é óbvio, os professores vão ter que utilizar o mesmo software dos alunos.
Se assim for, são mais 150 mil cópias do Windows Vista e do Microsoft Office 2007.
Façam as contas.
Temos vários projectos portugueses ligados a software; alguns desenvolvem sistemas operativos, como é o caso do projecto Caixa Mágica.
Temos a Universidade de Évora, que está por detrás do Alinex.
Estes dois projectos, entre outros projectos nacionais, são sólidos, estáveis, seguros e, acima de tudo, gratuitos!
Gratuitos, senhores do governo.
Sabiam? Quer dizer à borla!!
Não têm que pagar uma exorbitância em licenças.
Se apostassem na tecnologia nacional, bem que podiam agarrar o dinheiro que ia sobrar, para apoiar a investigação científica.
Não acha senhor ministro Gago?
Mas para quê poupar dinheiro e ficar melhor servido…
Isso são coisas de países de terceiro mundo.
Nós, em Portugal, gostamos de ter um programa chamado Novas Oportunidades, mas não as gostamos de dar.
Fica só o nome, porque é show off.
Portugal não tem necessidade de dinamizar a economia nacional; a nossa economia é a mais sólida da Europa, não precisamos de investimento nacional.
Não precisamos de apoiar os nossos investigadores.
A parceria com a Microsoft não é à toa.
Não se esqueçam que Portugal detêm a presidência europeia e que a Microsoft tem tido bastantes problemas com a UE.
Não é preciso ser um geek nem um nerd, nem sequer um wanna be para perceber quem ganha com todo este «esquema» das oportunidades.

Segundo engodo

O governo vem dizer que o projecto Novas Oportunidades é um desafio de qualificação. Qualificação?
O insucesso de certas políticas é condição de sucesso de outras...
Nada se cria, nada se perde...
O incentivo «Novas Oportunidades» não é mais do que uma forma de retirar pessoas ao mercado de trabalho, reduzindo o número de desempregados efectivos, permitindo ao Governo apresentar gráficos com descida da linha do desemprego, o que não significa directamente que o número de empregos subiu, ou mesmo o PIB.
Que qualificação?

Um processo «baseado» num, e passo a citar informação sobre Novas Oportunidades, «Desenvolvimento de um sistema baseado num Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) é um processo através do qual são reconhecidas as aprendizagens que os adultos desenvolvem ao longo da vida, nos vários contextos em que se inserem, desde que sejam passíveis de gerar conhecimentos e competências.
Através deste procedimento, os interessados podem aceder a um certificado, emitido com base no que aprenderam pela experiência de vida, fora dos sistemas formais de educação e formação.
Pretende-se, desta forma, aumentar o nível de qualificação e de empregabilidade dos adultos activos, incentivar a formação ao longo da vida e promover o seu estatuto social».

Ou seja, um sistema de ensino dentro de outro sistema de ensino, com claro prejuízo da qualidade.
Obter um certificado do 9.º ano ou do 12.º ano com base no «percurso de vida» é no mínimo comparável à quarta classe de adultos, de há uns anos atrás.

Qualificar o quê e quem?
Vamos, seguramente, passar de um país de baixa escolarização, para um país de péssima qualificação.

Quem ganha com tudo isto?
A propaganda governamental, que vai apresentar na UE valores fictícios da escolaridade dos portugueses; as empresas «amigas» que «facilitam» a tecnologia; os números do desemprego que baixam «artificialmente» para glória do «estado da nação».

Continuaremos a ser um país de mão-de-obra pouco ou nada qualificada, que servirá apenas interesses de empresários habituados à exploração da força humana e pouco ou nada interessados em massa cinzenta crítica, inventiva e participativa.
Os licenciados e os realmente qualificados, para esses o desemprego ou a fuga para outras paragens será a solução.

Não interessam às empresas e muito menos são considerados nas «Oportunidades» Etiquetas: Educação , José Sócrates, Partido Socialista
Cláusula de salvaguarda:
Face ao perigo dos Bufos Súcialistas, comunico que este mail não está a ser enviado por funcionário público durante o horário de trabalho; não está a ser enviado de um computador de um organismo público; não está a ser enviado de nenhum gabinete, nem mesmo do interior de uma instituição da administração pública; não existe nenhum bufo súcialista por perto; não é um comentário jocoso; não é um insulto; não trata o Ex.mo e Il.mo Sr. Engenheiro Primeiro-Ministro nem nenhum dos seus digníssimos esbirros com sentido depreciativo e injurioso; garante a observação das orientações superiormente fixadas para a prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo " QUERIDO LÍDER", que é também Senhor Engenheiro e Senhor Primeiro Ministro; não demonstra grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres gerais de lealdade e correcção; não viola o dever de lealdade; não procura atingir nem o Senhor Primeiro-Ministro nem nenhum dos seus qualificadíssimos esbirros; aliás, eu gramo o Sr. Primeiro-Ministro e os seus honestíssimos esbirros aos molhinhos.
Viva o Senhor Primeiro-Ministro!!!
Vivam os esbirros do Senhor Primeiro Ministro!!!
Mais: se alguém bufar que fui eu a criar esta postagem, eu nego N-E-G-O nego …

terça-feira, novembro 27, 2007

OS "PUTOS" E AS NOVAS OPORTUNIDADES

segunda-feira, novembro 26, 2007

REMO NO RIO NOVO DO PRÍNCIPE - CACIA

quarta-feira, novembro 21, 2007

A 5ª FRASE DA PÁGINA 161

Respondendo ao desafio do Pedro Santos na sua Página " FALAR DAS COISAS " , PARA DAR A 5ª FRASE do livro que ando a ler, aqui vai:
Para contrariar ando a ler um livro com 149 páginas! OH OH OH
AQUI VAI A 5ª FRASE DA PÁGINA 55:

"Na verdade, eu também tive os meus toques de dislexia, ou algo que se lhe parecia, não foi só o Leandro. Por exemplo, embirrei que a palavra sacerdote deveria ler-se saquerdote, mas como, ao mesmo tempo, suspeitava que devia estar enganado, se a tinha de pronunciar (tratando-se de termo tão «erudito» esses casos não podem ser muitos, ainda que menos seriam hoje, quando os sacerdotes são tão poucos), arranjava-me de maneira a que se percebesse mal o que dizia para que não tivessem de dorrigir-me. Devo ter sido eu quem inventou o chamado benefício da dúvida."

terça-feira, novembro 20, 2007

PEÇA DE TEATRO: "QUERIDO CHE"



Divulgação
A não perder!

"Querido Che" recorda o famoso guerrilheiro Argentino


O Silveiro recebe no próximo dia 24 de Novembro uma peça de teatro musical dedicada a Che Guevara, no âmbito do 40º aniversário da sua morte. «Querido Che» sobe ao palco do auditório do Centro Cultural Professor Hélio Martins às 21h30 e contou para esta apresentação no concelho com o apoio da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.

Produzido pela companhia Sola do Sapato, o musical é uma ficção teatral, que fala de amor e revolução, mas que apresenta matéria biográfica do período em que Ernesto Guevara viveu no México, de 1954 a 1956. As personagens também agem musicalmente, havendo canções que acompanham a acção dramática. A entrada para o espectáculo, com um texto original de Abel Neves e canções de Hugo Novo, custa 15 euros. Em palco actores como Hugo Sequeira, Sofia Dias, Manuel Lourenço e João Miguel Mota, entre outros, numa encenação de Almeno Gonçalves.



"Querido Che" | 24 Novembro, 21H30
Centro Cultural Prof. Hékio Martins, Silveiro
Informações: 234 724 990
Organização: UDRCS
Apoio| Câmara Municipal de Oliveira do Bairro

domingo, novembro 11, 2007

O PORTO, DE SORDINA...

A Fátima... de Felgueiras

AOS PONTOS A QUE "ISTO" CHEGOU!!!

Câmara paga defesa de Fátima Felgueiras

200 mil euros foi quanto saiu dos cofres da autarquia para custear as despesas da presidente de Câmara, a ser julgada no caso "saco azul". Outros dois arguidos beneficiam de 80 mil. Autarca diz que não tem bens em seu nome.

O advogado de Fátima Felgueiras, Artur Marques, confirma que as despesas do processo estão a ser pagas com verbas da autarquia, situação que considera «normal». Os autarcas têm, de acordo com a lei, «direito a apoio jurídico», refere o causídico, citado pelo DN.

A equipa de advogados já terá recebido 200 mil euros. Os arguidos Júlio Faria e Horácio Costa, ex-presidente e ex-vereador do município, respectivamente, receberam cada um 40 mil euros, avança o CM.

Sem bens em seu nome

Em 2006, a autarca foi condenada a pagar uma indemnização de 10 mil euros por difamação a Horácio Costa, que foi quem denunciou o "saco azul" na Câmara de Felgueiras (mais tarde constituído arguido). A autarca disse que não tinha dinheiro e foi autorizada a pagar a mesma em dez prestações mensais.

Segundo o jornal, a arguida detinha em 2000 um extenso património imobiliário - mais de uma dezena de apartamentos e propriedades rústicas. Contudo, garantiu em julgamento que não tinha bens em seu nome, pelo que dificilmente poderá compensar a autarquia dos custos milionários da defesa, suportados pelo erário público.

23 crimes

Fátima Felgueiras é acusada de cinco crimes de participação económica em negócio, seis de corrupção passiva, quatro de abuso de poder, três de prevaricação e cinco de peculato. O processo envolve mais quinze arguidos.

A autarca, que fugiu para o Brasil após acusação e ordem de prisão preventiva, acabou por regressar a Portugal, ficando a aguardar julgamento em liberdade. Voltou a candidatar-se à presidência do município e foi eleita como independente em 2005.